Inflação, Payroll e Big Techs: A Semana Mais Quente do Trimestre para os Mercados
Mais uma semana passou e, no tabuleiro global, Donald Trump segue preso na sua novela comercial contra a China. Tentou vender otimismo, dizendo que o presidente Xi Jinping teria ligado para negociar, mas Pequim logo rebateu classificando a história como “fake news”. A realidade é que, em 100 dias de governo, Trump mostrou muito mais discurso do que ação efetiva.
Anunciadas com alarde, as chamadas “tarifas recíprocas” acabaram se transformando em prazos estendidos e mais incerteza, e há uma percepção crescente de que, na prática, Trump pode acabar recuando ainda mais à medida que a pressão econômica aumenta. A aposta do mercado? Quando maio chegar, o próprio Trump pode já ter se cansado dessa guerra sem fim.
📈 Uma Semana de Fortes Emoções
Se o ambiente político é de barulho e pouco movimento, o mercado financeiro promete fortes emoções nesta semana — especialmente nos Estados Unidos.
Principais destaques:
📊 Payroll de abril: O grande evento da semana. Será divulgado na sexta-feira e deve indicar se a guerra comercial já impacta o mercado de trabalho.
📋 Relatório Jolts (vagas abertas) e ADP (empregos no setor privado): Preparam o terreno para o Payroll.
🧮 Prévia do PIB do 1T e PCE de março: Dados críticos para entender o real impacto da política econômica de Trump e as perspectivas para o Fed.
De acordo com a Bloomberg, Jerome Powell já deixou claro: o impacto no emprego será fundamental para decidir se haverá corte de juros nos próximos meses.
💻 Balanços de Big Techs: Microsoft, Meta, Apple e Amazon no Holofote
No mundo corporativo, a temporada de balanços ganha força total com gigantes da tecnologia divulgando seus números. Expectativas altas e qualquer surpresa — positiva ou negativa — pode gerar volatilidade extra em Wall Street. Segundo análise do Financial Times, os resultados das Big Techs serão fundamentais para o desempenho do S&P 500 neste segundo trimestre.
🔰 Brasil: Dados de Emprego no Radar
Apesar do feriado de 1º de maio (Dia do Trabalho), que fecha a B3 e mercados europeus, o Brasil terá dados importantes:
📈 Taxa de desemprego do IBGE
📈 Criação de vagas pelo Caged
Esses números podem influenciar diretamente as expectativas para o próximo Copom, especialmente em um cenário de crescimento fraco e inflação ainda desconfortável.
📺 Quer mais detalhes?
Acompanhe minha análise completa assistindo o vídeo do Panorama MACRO no canal da Zero Markets Brasil no YouTube.
📌 Fontes Complementares:
Bloomberg – Análises de mercado e expectativas para a política monetária americana.
Financial Times – Expectativas de resultados das Big Techs.
Reuters – Atualizações sobre dados econômicos e impactos da guerra comercial.
DISCLAIMER:
Nenhuma parte do conteúdo deste canal deve ser interpretada como oferta, negociação ou solicitação de valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. Também não configura garantia de resultados ou compromisso de retorno sobre qualquer ativo analisado. As opiniões expressas neste vídeo refletem exclusivamente (i) o entendimento independente e pessoal do Diretor de Análise da Zero Markets Brasil, MARCOS FELIPE MARTINS DA SILVA PRAÇA, CNPI-T (EM-9505); (ii) não constituem recomendação de compra e/ou venda de qualquer ativo ou valor mobiliário; e (iii) as informações, estimativas e projeções utilizadas para formar o entendimento do analista refletem a data de publicação e estão sujeitas a alterações, sem a obrigação de comunicação para atualizações ou revisões, uma vez que não constituem recomendação de investimento ou desinvestimento. O investidor que, de algum modo, utilizar as informações e opiniões aqui veiculadas em seu processo de tomada de decisão é exclusivamente responsável por suas escolhas de investimento ou abstenção de investimento, não tendo a Zero Markets Brasil nem o Analista qualquer responsabilidade sobre os resultados ou prejuízos eventualmente obtidos. Nem o Analista nem a Zero Markets Brasil receberam qualquer benefício ou retorno financeiro em razão das opiniões aqui veiculadas, o que foi feito de modo absolutamente independente e livre de qualquer conflito de interesses, nos termos da Resolução CVM 20/2021.
