Rebaixamento dos EUA Surpreende, Mas Mercado Segue em Alta com Dados e Acordos
Clima de Alívio? Só Até a Moody’s Aparecer…
Depois de semanas de tensão provocadas pela guerra tarifária iniciada por Donald Trump, os mercados pareciam, finalmente, encontrar algum alívio.
China e Estados Unidos deram sinais de trégua: reduziram tarifas para níveis mais “razoáveis” e abriram um canal de negociação com prazo de 90 dias. Isso bastou para reaquecer o otimismo dos investidores ao redor do mundo.
Somado a isso, os dados de inflação dos EUA surpreenderam positivamente. O reflexo foi imediato: bolsas internacionais em alta e o Ibovespa batendo recordes, impulsionado tanto pelo bom humor global quanto pelos balanços positivos do 1º trimestre.
Mas a Semana Começou com Choque: Rebaixamento da Nota dos EUA
No entanto, nesta segunda-feira, uma bomba caiu em Wall Street: a Moody’s rebaixou a nota de crédito soberano dos Estados Unidos, retirando o tão respeitado triplo A.
A decisão afeta diretamente a percepção de risco sobre a dívida americana e gerou cautela nos mercados, mesmo com o otimismo anterior ainda ecoando.
Agenda Global Intensa: China, Varejo e Política Fiscal
Enquanto digeriam o rebaixamento, investidores também acompanharam dados positivos da China.
A produção industrial veio abaixo de março, mas acima das expectativas do mercado, o que foi o suficiente para reativar a confiança nas economias emergentes.
Em Washington, Trump conquistou apoio entre os republicanos, e a Comissão de Orçamento aprovou o seu novo projeto de corte de impostos. A medida ainda precisa ser votada em plenário, mas, se passar, pode impactar o balanço fiscal dos EUA — ainda mais sob o efeito do rebaixamento da nota de crédito.
A semana nos EUA ainda será movimentada por:
Resultados das grandes varejistas, que devem mostrar o termômetro do consumo;
E nada menos que 15 autoridades do Fed falando publicamente — incluindo cinco discursos só nesta segunda-feira.
Brasil: PIB, Fazenda e o Desafio Fiscal
Por aqui, o Brasil também entra na semana com a agenda cheia:
Hoje, o IBC-Br (prévia do PIB) e as projeções macroeconômicas do Ministério da Fazenda movimentam o cenário doméstico.
Na quinta-feira, sai o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, fundamental para medir a saúde fiscal do governo.
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